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Prado e Belmonte são destaque na produção de dendê

Prado e Belmonte são destaque na produção de dendê
Cerca de 90% da produção de dendê do Estado é oriunda da agricultura familiar que chega a envolver cerca de 10 mil pessoas em todos os processos para manejo do fruto do dendezeiro. A área cultivada é de 42 mil hectares. Porém, a Bahia ainda não consegue produzir a quantidade suficiente para suprir sequer o uso culinário. “Compramos do Pará que, embora tenha uma área de plantio menor ou parecida com a Bahia, consegue produzir mais”, disse a agrônoma Ana Cristina Souza dos Santos.

O Pará é responsável por 70% da produção no País com mais de 150 mil toneladas de óleo. Embora a área plantada se aproxime da que existe na Bahia, lá a tecnologia é mais eficiente e existe a exploração da variedade tenera que tem mais polpa. Já na Bahia há predomínio do tipo nativo, conhecido como dura, que possui uma camada de polpa mais fina.

Prado e Belmonte são destaque na produção de dendê

No extremo sul da Bahia os maiores produtores são Prado e Belmonte. Sendo 24 toneladas só em Belmonte. Porém, mesmo nestes municípios, a produção de dendê não é relevante, apesar de gerar muitos empregos.

No ranking mundial, o Brasil é o 11º produtor de óleo de palma num grupo formado por 43 países. “Da produção mundial, 80% vai para o setor de alimentos, 10% para a indústria oleoquímica e 10% são destinados a bioenergia e biocombustíveis”, explica a agrônoma Ana Cristina.

Múltiplo – Biscoito, margarina, sabão, batom, massas, pão, sorvete, cerveja, ração animal, shampoo, vela, perfume, detergente, amaciante de roupa, lubrificante, pasta de dente, desodorante e biodiesel. Apesar da variedade desses produtos, todos possuem algo em comum: o uso do dendê ou de alguma substância resultante do beneficiamento do fruto.

O emprego é amplo e não se limita a essa relação, mas, na maioria dos casos, o uso é associado a outros ingredientes formando novos produtos. “Utilizamos substâncias em hidratantes, sabonetes e fórmulas para controle de peso, criadas pela indústria química, que possuem o óleo de palmiste em sua composição”, destaca a farmacêutica Liana Leão, da rede de farmácias Flora.

“O óleo de palmiste é usado como emoliente na maioria dos casos. Nos cosméticos, tem alta capacidade de regenerar a pele. Ele faz o organismo reduzir a absorção das moléculas de gordura e aumenta a sensação de saciedade por manter a gordura por mais tempo no intestino”, afirma a farmacêutica.

O potencial de aproveitamento do dendê chega a 100%. Do cacho ao coco nada se perde. O primeiro, também conhecido como bucha, vira adubo orgânico e combustível para os fornos. O mesmo emprego tem o bagaço da polpa.

Da casca do coco se faz o carvão ativado, do qual se extrai componentes da pólvora e do concreto, além de revestimento e pavimentação. Na elaboração do carvão, um outro processo cria a fumaça líquida empregada para defumar carnes.

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