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Marina volta à cena num puxadinho da Lava Jato 

Marina volta à cena num puxadinho da Lava Jato 

Depois de meses sumida, Marina Silva resolveu dar as caras novamente a bordo de uma faceta de deusa do justiçamento.

Marina não fala de propostas para nada.

O blábláblá sobre “sustentabilidade” — palavra vazia, sinômino de empulhação, que deveria ser banida do português — deu lugar a uma retórica lavajatista rasteira.

Marina Silva quer se eleger com um discurso moralista instalada num puxadinho da Lava Jato. Chutar Lula virou uma estratégia para ganhar votos.

“A condenação de um ex-presidente da República que ainda mantém uma evidente força política sinaliza que pode se tornar verdadeira a antiga frase ‘ninguém está acima da lei’”, escreveu no Facebook.

Depois: “Tem muitos políticos investigados que não vão disputar apenas a reeleição, vão disputar um habeas corpus e a manutenção do foro privilegiado para se esconderem da polícia e da justiça. A Lava Jato já trouxe tudo o que o eleitor precisa saber. Essa eleição será a hora da verdade Ao Estadão, defendeu a detenção do ex-presidente.

“A lei deve ser para todos. Não podemos ter dois pesos e duas medidas, essa é a minha posição. Você não pode ter a demanda por impunidade em função de quem está sendo julgado, nem a demanda por justiça, por vingança em função da pessoa que está sendo punida. Temos que ter o correto equilíbrio – justiça é reparação. Quem errou vai cumprir sua pena de acordo com o que é estabelecido pela lei, assegurados todos os direitos da democracia”, disse.

Nem uma palavra sobre o auxílio moradia dos juízes, as mamatas garantidas pelo STF, a indústria da delação premiada de seus amigos de Curitiba, a filha do ministro Luiz Fux, o apartamento de 500 metros quadrados do casal Bretas, a operação do Supremo para salvar Aécio — nada.

Ela quer o sangue garantido pela lei. 

Eis a Marina Silva versão 2018.

Lá vai ela com seu velho estilinho beata, temente a Deus, passiva agressiva, a única mulher honesta do Brasil, um poço de virtude — cheia de ódio e ressentimento em sua amazônica demagogia.

E isso é só o começo.

Por Kiko Nogueira

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