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Janot recusa ‘honroso convite’ para depor em CPI da JBS

Janot recusa ‘honroso convite’ para depor em CPI da JBS

Ex-procurador-geral da República alegou “sigilo profissional” para não prestar depoimento sobre o acordo de delação premiada dos irmãos Batista

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot recusou um convite feito pela CPI da JBS para depor sobre o acordo de delação premiada feito pelos irmãos Batista e outros executivos do grupo. Em nota encaminhada ao presidente da comissão, o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), Janot alegou “sigilo profissional” para se ausentar da audiência marcada para a próxima quarta-feira (6). No texto, protocolado na última sexta-feira (1º), Janot diz que deve recusar o “honroso convite” diante da função que desempenha, e das atribuições do seu “ofício”.

Eduardo Pelella, chefe de gabinete de Janot na PGR, foi mais um que não aceitou o convite, mas acabou convocado pelo colegiado. A atual chefe da PGR, Raquel Dodge, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a convocação e uma liminar foi concedida suspendendo os efeitos, de acordo com O Globo. A CPI tem o prazo de duração até o próximo dia 22 de dezembro, e provavelmente não serão realizados novos depoimentos. Os esforços se concentram na elaboração e votação do relatório de Carlos Marun (PMDB-MS).

No entanto, ainda há requerimentos para que outras figuras políticas importantes possam depor. Entre eles, os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima e o deputado cassado Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara.

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