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Feciba realiza 7ª edição no encontro Virtual Educa

Realizada no Centro de Formação e Eventos da Secretaria da Educação do Estado (antigo Iceia), a feira faz parte do encontro internacional Virtual Educa, que ocorre pela primeira vez na Bahia, até o dia 8 deste mês.

Evento acontece no Centro de Formação e Eventos da SEC - Foto: Luciano da Matta l Ag. A TARDE

Evento acontece no Centro de Formação e Eventos da SEC

Na feira, serão apresentados, em 25 estandes, 240 projetos desenvolvidos nas unidades de ensino no âmbito do projeto Ciência na Escola. Os estudantes Luís Gonçalves, 15 anos, e João Victor Ferreira, 14 anos, que cursam o 2º ano do ensino médio no Colégio Estadual Nossa Senhora Auxiliadora, em Uauá, tiveram a ideia de desenvolver uma prótese de membro superior quando um vizinho se acidentou e perdeu o braço.

“A gente descobriu na Secretaria de Saúde do Município que havia muita gente que perdia o braço se acidentando com um triturador forrageiro. E as pessoas não tinham condições de comprar uma prótese que varia de R$ 6 mil a R$ 120 mil”, contou Gonçalves.

Com garrafa PET, tubos, náilon e emborrachado, construíram a prótese que movimenta quatro dedos e permite erguer objetos. “O movimento é feito com o cotovelo e o ombro. É um protótipo, e queremos aprimorar”, acrescentou.

Gastaram R$ 2,50 com dobradiças, e o restante do material foi reciclável. “Nossa prótese pesa 200 gramas. Já a que o vizinho da gente comprou pesa quase meio quilo. Ele comprou a mais barata do mercado que não tem nem movimento”, disse Ferreira.

Já os estudantes Nicássio Ferreira, 16 anos, e Anderson Galdino, 12 anos, se inspiraram em um projeto da Escola Estadual Maria José de Lima Silveira, em Sobradinho: um veículo lançador de semente em áreas degradadas.

Apesar de lançar as sementes, era necessário encontrar áreas degradadas e monitorar o crescimento delas. Pensando nisso, eles criaram um helicóptero com uma câmera acoplada. As imagens são vistas em tempo real e, com as gravações, fazem um mapeamento das regiões.

“Foram três meses estudando aerodinâmica, gravidade, força e, nos três meses restantes, construímos o helicóptero. A câmera foi doada pela nossa orientadora e só gastamos R$ 50 para comprar uma chapa de alumínio”, contou Ferreira.

Diante do problema de transporte público na cidade de Uauá, os estudantes Lucas Cardoso, 15 anos, e Paulo Eduardo Loiola, 15 anos, decidiram criar um aplicativo para conectar usuários a mototaxistas.

Apesar de ainda não estar disponível para baixar, a ideia, batizada de Imoto, assemelha-se a plataformas como o Uber. “Em Uauá só tem mototáxi. O transporte público é bem difícil. Por isso, pensamos em criar esse aplicativo para que as pessoas possam se locomover com um pouco mais de facilidade”, disse Loiola.

O secretário estadual da Educação, Walter Pinheiro, ressaltou a importância do evento que reúne diferentes experiências das unidades. “Estamos aqui com praticamente todas as nossas escolas fazendo práticas, sejam do escolas culturais, ciência na escola. O que a gente trouxe para o evento são mais ou menos 300 experiências que vão desde a fábrica de chocolate, do couro”.

Além da feira, o Virtual Educa promove ainda o compartilhamento de experiências que estão sendo trocadas com educadores de diferentes países da América Latina e da África.

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